Eu não sei por onde começar
nem muito menos como terminar
minha cabeça não está legal
e só sinto minha alma ardendo!
São desejos muito bem escondidos
pensamentos que guardo aqui dentro
trancados a sete chaves em meu ser…
Queria gritar aos quatro cantos
Queria expor-me ao ridículo
Queria tentar … na real!
Mas a quietude do meu quarto
Só me mostra a grande covardia
Dos sentimentos reprimidos em nó!
Nó este, que está amarrando minha voz!
Estou muda em meio aos gritos
Estou louca em meio a lucidez
Estou farta em meio ao certo
Estou errada fronte ao comum.
Eu não nasci para ser igual!
E os meus tormentos são meus lamentos…
E a minha covardia é minha inspiração…!
São tantas coisas para dizer
No silêncio desta imensidão.
Oh! Música! Venha aqui e…
… resgate de mim meu coração.
Oh! Música! Venha aqui e…
… resgate de mim meu coração.
LUANA BRANDAO
26/08/2010 – 23:55
Mais um texto incrível com essa sensibilidade única que só você tem... Lindo onde se lê "Oh! Música! Venha aqui e… resgate de mim meu coração."
ResponderExcluirMe identifico com muitas das suas palavras, e as vezes até as tenho como minhas... Mais uma vez parabéns... expressão única das palavras... É está se tornando uma artista completa...
Até porque todos somos nessa vida não é mesmo? Beijo menina... Até um dia... ;)
Ah Milton, meu querido! Sua palavras soam como um brisa leve de outono! O que dizer de quem somos? Ou de quem pretendemos ser? São parágrafos e mais parágrafos de incertezas, dúvidas, decisões... Escolhas e consequências... Eu escolhi ser eu mesma, a mais patética, das patéticas. A mais ridícula, das ridículas. Mas acima de tudo... SER EU MESMA. E arco com as consequências!
ResponderExcluirSou muito grata por seu carinho e admiração... Beijão e até logo! E que seja muito em breve!
A que linda... Assim espero também... E eu que agradeço ;)
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