segunda-feira, 23 de maio de 2011

A única forma de alcançar o impossível 
é acreditar que é possível!





Meu amor...
Tudo, que em ti avistei amei...
Seus cabelos...
Seus olhos...
Seus doces lábios...
Tão carnudos...
Suculentos...
Se por toda a eternidade
Alimentasse-me
Em teus lábios
Com beijos ardentes
E mil carinhos calientes,
Eu não mais fome teria,
Pois é de ti a minha alegria.

O contraste do seu corpo ao meu,
Sempre, me levou ao delírio!
Antes mesmo que minhas dúvidas
E incertezas tomassem conta de mim,
Já sabia eu que tu eras o meu escolhido...
Sua cor me seduz...
Teu cheiro inebria meus sentidos...
E a sua voz me guia
De maneira latente
A um mundo particular,
Que era só nosso.

Enfrentaria por ti, minha graça,
Uma eterna guerrilha
Contra os bem amados de minha sina.
Por pastos e matos viveria
Em eterna e escolhida agonia.
Se por apenas uma palavra,
Tão duramente tolhida,
Em sua bela boca fosse
De maneira profunda sucumbida.

Ah! Meu amor...
Por que tanto orgulho e dor?
Se em meu peito só se encontra amor
Amor pelas almas... amor pela vida!
Ó criatura ranzinza,
Não percebeste ainda
Que tudo enfrentaria;
Se ao menos um dia,
Pedisse-me ajuda divina?
Para assim de alguma maneira,
Independentemente da sociedade
E da necessidade de um milagre,
Eu sempre ao seu lado estaria!

Mas como posso eu,
Mesmo morrendo por dentro,
Entregar às mãos de meu amor
O punhal que tomar-lhe-á a vida?
Como posso contra minha natureza
Concordar em matar aos pouquinhos
Dia a dia...
Aquele em que só de olhar
Meu peito suspira?!
Não, minha alma, meu amor...
Em tudo disposta estou
De prontidão, como uma gata selvagem
Ao seu lado em vigília.
Mas não imponha a mim
Esta dor que fará
Meu peito sentir.
Só posso dizer-lhe, enfim,
Que prefiro não mais ver-te
A um mundo sem graça,
Onde o ar da sua graça
Já há muito tempo partiu.


LUANA BRANDÃO

quarta-feira, 11 de maio de 2011



Peregrina em terra de Ninguém...
 

Tu me avisaste que as lutas viriam, até tentei me preparar, mas nunca imaginaria todo este caos...

Sou uma Peregrina que veio do âmago das ilusões, país já há muito tempo extinto. Venho vagando e vagando por onde o senhor Vento me guiar. Peregrina em terra de horror, peregrina em terra de cor... em terra de Ninguém!


Enquanto os 'Ninguéns' buscam a matéria, separam-se em partes desiguais e programam até seus míseros segundos de vida, eu, completamente perdida e absorta em pensamentos, me perco tentando compreender tamanha discrepância.


Por que buscar mais que o necessário? Por que dividir, separar e classificar diferenciando os “x`s “dos “Y’s”? Para que programar toda a vida se não temos idéia de até onde ela irá existir!

Perdemos a espontaneidade por conta de uma fórmula do sucesso. Há muito tempo ensinada geração após geração aos ninguéns desta terra.


O caminhante tem a peregrinação que busca, mas lembre-se sempre do que são feita e formado os seus sonhos! Pois o mais cruel de dada história é se esta Peregrina se perder em meio à crueldade dos comuns, na mesmice da tradição e na irresistível presença do poder.


O país da ilusão, terra natal de nossa heroína, é um lugar mágico onde os rios têm cheiro de liberdade e as montanhas sussurram conselhos de esperança aos desavisados e em tudo o que vê percebe-se amor pelas criaturas.


Nesta terra já há muito tempo extinta, de onde originaram-se todos: Ninguéns e Peregrinos, percebemos que estão presas em um passado violento e desigual todas as boas lembranças e ilusões de um coração em busca de seu amor perdido. A igualdade nos remete a esta terra de ilusões que hoje peregrina também em terra de Ninguém.


Portanto, seja você mesmo, não se importe com Ninguém, apenas sinta... Faça valer a pena! Salve a peregrina que existe dentro de você!


Luana Brandão

terça-feira, 3 de maio de 2011






Uma homenagem a Della Coelho, um presente que Deus me deu!!! Acho que fiz algo certo desta vez!!! Te amo Della!!!!